O ano de 2020 marcou uma virada histórica segundo a Astrologia. Grandes conjunções planetárias — envolvendo Saturno, Júpiter, Plutão e Marte — movimentaram o céu, sinalizando transformações profundas em nível coletivo e individual. Mas o destaque maior foi o evento chamado “Grande Mutação”, que acontece a cada 200 anos, quando os ciclos de Saturno e Júpiter mudam de elemento. Em dezembro de 2020, esse alinhamento saiu do elemento terra (Capricórnio) e ingressou no elemento ar (Aquário), dando início a uma nova era.

Do peso da Terra à leveza do Ar

Durante dois séculos, vivemos sob a influência de conjunções Saturno-Júpiter em signos de terra — marcadas pelo materialismo, estruturas rígidas, pragmatismo e dominação dos sistemas. Agora, entramos em uma fase aérea, com destaque para o intelecto, o coletivo, a inovação e a comunicação.

Essa transição aponta para novos valores: cooperação global, desapego do excesso material, expansão do pensamento e das redes de conexão. Um chamado à responsabilidade compartilhada, que abandona o modelo vertical de poder.

Greta Thunberg: símbolo da transição

A ativista Greta Thunberg, com Sol e Lua em Capricórnio, encarna a força desse momento. Sua voz ressoou nos mesmos anos em que Saturno, Júpiter e Plutão se encontravam no signo — refletindo o clamor por estrutura, mudança e sobrevivência planetária. Greta é a expressão viva da autoridade emocional e do comprometimento que Capricórnio exige.

Conjunções e revoluções silenciosas

As conjunções de 2020 não foram apenas eventos celestes — foram aceleradores de processos sociais, climáticos, políticos e psicológicos. Com Marte em Capricórnio no início do ano astrológico (março), a tensão ganhou força. E com o ingresso em Aquário em dezembro, iniciou-se uma abertura para um novo paradigma: menos controle, mais inteligência coletiva – que poderá ser artificial ???

O que esperar dessa nova era

O ciclo que se iniciou nos convida à revisão dos nossos modelos de sociedade, educação, economia e relação com a Terra. A tecnologia, antes instrumento de manipulação, pode se tornar aliada da evolução humana — se usada com consciência. O desafio é deixar a superficialidade e buscar profundidade: mais pensamento crítico, menos automatismo. Mais sabedoria, menos ruído.

Conclusão

A “Grande Mutação” não é uma promessa mística, mas um espelho do nosso tempo. Os céus não determinam — eles ecoam. E o que reverberou em 2020 foi o início de um novo modo de existir, onde inteligência emocional, ética e senso de coletividade serão as forças mais revolucionárias.

Durante o processo, muitos ruídos ecoam…

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